sexta-feira, fevereiro 04, 2011

Vinte e cinco

Oito da noite, deves chegar daqui a cinco minutos. Já tirei a camisola, sentei-me e reparei que não temos regado as jardineiras. Deves estar a chegar porque hoje disseste que vinhas cedo não às dez ou às onze. Sentei-me olhei para o relógio na cozinha antes que abras a porta, antes que encontres a chave no saco gigante. O saco da feira de artesanato. Ainda não chegaste e eu aqui a lembrar-me que te conheci há cinco anos. Que éramos dois entre um sim ou não para cada lado, quatro possibilidades que nós tínhamos. Que te sorri primeiro e tu desconfiada:
- Acho que sim,
Ainda bem que contámos direito, fizemos a conta certa e que para nós um em quatro dá vinte e cinco por cento.